BB sobe e fica em quarto

Edição 161

DTVM aposta em fundos com títulos públicos e privados de renda fixa, reorganiza equipe e emplaca dez fundos verdes

No último ranking de melhores fundos de investimentos voltados para clientes institucionais publicado por esta Revista, a Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) do Banco do Brasil (BB) obteve somente um fundo de investimento classificado com sinal verde, ou seja, com desempenho excelente no ano de 2004. Passados seis meses, a instituição conseguiu dez fundos verdes e passou a figurar em quarto lugar na classificação feita pela Risk Office, que considerou o período de junho do ano passado a junho de 2005.
Estes fundos são: BB Institucional, BB Renda Fixa Longo Prazo Corporativo 250 mil FICFI, BB Atuarial Longo Prazo FI Renda Fixa, BB Unimed 100 C FI Renda Fixa, BB Unimed 100 FI Renda Fixa, Brasilprev RT FIX 2 FI Renda Fixa, Brasilprev RT FIX A FI Renda Fixa, Brasilprev RT FIX C FI Renda Fixa, Brasilprev RT FIX Z FI Renda Fixa e Brasilprev RT COMP 20 2 FI Multimercado.
Segundo o gerente executivo de fundos especiais da BB DTVM, Fernando Ma-
nuel Ribeiro, o resultado pode ser explicado por uma conjunção de fatores. O primeiro deles é a reorganização interna de equipe iniciada há seis meses. “Começamos a fazer um trabalho que levou a um atendimento direto e personalizado”, analisa. O executivo explica que a reformulação foi necessária por conta da exigência dos clientes que procuram os fundos de investimento administrados pela asset.
Na outra ponta, houve treinamento da equipe, fator que levou a uma maior profissionalização na gestão dos recursos. Além disso, na nova fase, a BB DTVM também passou a levar o trabalho ao conhecimento de várias áreas da instituição, através de Comitês, para balizar as tomadas de decisões. “Este fato foi o importante porque gerou uma certa sinergia”, explica Ribeiro.
Outro fator que ajuda a explicar o sucesso da BB DTVM em relação aos fundos voltados para institucionais é o trabalho focado em fundos de renda fixa, num mix entre os títulos públicos e privados. Ribeiro explica que este segmento tem apresentado bons resultados. Afinal, a taxa real de juros da economia em torno de 14% dá atratividade à operação.