Ibovespa fecha praticamente estável e dólar recua para R$ 5,35

O Ibovespa, principal índice da B3, fechou praticamente estável nesta quinta-feira (6/11), com pequena alta de 0,03%, aos 153.338 pontos. O movimento foi sustentado pelo otimismo em torno da temporada de balanços, mas limitado pela sinalização do Comitê de Política Monetária (Copom) de que não há perspectiva de cortes na taxa básica de juros (Selic) no curto prazo.

Na semana, o índice acumula avanço de 2,54%, mesmo percentual registrado no mês. No acumulado do ano, a valorização chega a expressivos 27,48%, refletindo o apetite dos investidores por ativos de risco no Brasil, em meio à expectativa de retomada da economia.

As ações da Petrobras fecharam sem direção única — PETR3 subiu 0,09% e PETR4 caiu 0,52% — mesmo com leve recuo de 0,2% no preço do petróleo. A Vale registrou queda de 0,35%. No setor financeiro, Banco do Brasil (ON) avançou 1,11%, enquanto Santander recuou 0,89%.

Já o dólar fechou o pregão em leve queda de 0,23%, cotado a R$ 5,35, acompanhando o movimento global de enfraquecimento da moeda americana. A desvalorização foi impulsionada por dados mais fracos do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que reforçaram as apostas de que o Federal Reserve (Fed) poderá cortar sua taxa básica de juros em dezembro.

A perspectiva de que o Fed reduza os juros básicos em 0,25 ponto percentual levou o dólar a se desvalorizar frente a várias moedas. No Brasil, a decisão do Copom de manter a Selic em 15% ao ano e sinalizar estabilidade por um “período prolongado” reforçou a atratividade dos juros domésticos, o que também contribuiu para aliviar a pressão sobre o câmbio.