O Ibovespa, principal índice da B3, fechou em alta de 0,31% nesta terça-feira (28/10), aos 147.428 pontos, novo recorde histórico de fechamento. O avanço foi sustentado pelo cenário externo, com investidores à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), que deve anunciar nesta quarta-feira (29/10) um novo corte de juros. A expectativa de afrouxamento monetário nos Estados Unidos estimula a entrada de capital em mercados emergentes, como o Brasil.
Também contribuiu para a alta do índice o tom mais ameno nas relações entre EUA e China, após sinais de reaproximação entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, que devem se reunir na quinta-feira (30/10).
No cenário doméstico, declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil está próximo do equilíbrio fiscal “na pior das hipóteses” reforçaram o otimismo.
Já o dólar fechou em leve queda de 0,20%, cotado a R$ 5,36 — menor valor de fechamento em 20 dias. O movimento foi influenciado pelo maior apetite ao risco global e pelo fluxo positivo para a Bolsa brasileira, em meio à expectativa de que o Fed reduza os juros em 0,25 ponto percentual.
A moeda também recuou no exterior: o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, caía 0,08%, aos 98,724 pontos.
No mercado doméstico, o Banco Central manteve presença no câmbio, realizando operação “casadão”, com oferta de US$ 1 bilhão à vista e o mesmo valor em swap reverso, para conter a valorização excessiva do real.