O Ibovespa, principal índice da B3, fechou em alta de 1,72% nesta quarta-feira (5/11), aos 153.294,44 pontos, renovando seu recorde histórico de fechamento. Foi a 11ª alta consecutiva. O avanço foi impulsionado por uma combinação de fatores, que incluem resultados corporativos acima do esperado e otimismo em torno da decisão do Copom, que confirmou, à noite, a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano.
O principal motor da retomada da Bolsa em 2025 tem sido a forte entrada de capital estrangeiro, que já representa mais de 50% do volume negociado no mercado à vista. Investidores internacionais têm buscado alternativas em mercados emergentes diante das incertezas nas bolsas dos Estados Unidos e da Europa, favorecendo papéis de grande peso como Vale e Petrobras.
Entre os destaques do pregão desta quarta-feira, Vale subiu 1,72%, enquanto as ações da Petrobras avançaram 1,81% (ON) e 1,98% (PN), ajudando a sustentar o índice. O Itaú Unibanco (PN) registrou alta de 0,43% após divulgar lucro trimestral recorde, enquanto Santander (Unit) subiu 2,75% e Bradesco (PN), 2,12%.
Já o dólar encerrou o dia em queda de 0,69%, cotado a R$ 5,36, influenciado pela suspensão de tarifas comerciais da China sobre produtos dos Estados Unidos, medida que reduziu as tensões comerciais e favoreceu moedas de países emergentes.
No Brasil, o real teve um dos melhores desempenhos do dia, acompanhando o movimento de valorização do peso colombiano e do rand sul-africano. A entrada de recursos estrangeiros na Bolsa e no mercado de renda fixa doméstica reforçou o movimento de apreciação da moeda brasileira.