Edição 201
ORioprevidência realizou, no mês passado, o segundo processo de seleção de gestores, que credenciou o Bradesco para gerir, junto com Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú e UBS Pactual, os aproximadamente R$ 1,3 bilhão que o regime tem disponível para investimento em fundos referenciados de renda fixa. Dessa forma, deixa o quadro de gestores do instituto o BNP Paribas. Segundo Antonio Paulo Vogel de Medeiros, diretor de investimentos do instituto, as assets são avaliadas mensalmente e a cada semestre uma das cinco, quase que obrigatoriamente, é substituída. “O BNP não saiu por ter apresentado má performance, muito pelo contrário. Essa é uma forma de forçamos a competição entre as gestoras para que o processo fique cada vez melhor”, explica Medeiros.
Os três principais critérios de avaliação do Rioprevidência são rentabilidade, volatilidade e relacionamento, o que inclui fornecimento de relatórios, suporte e contato com a mesa de operações e com o gestor do fundo. A distribuição dos recursos entre os cinco gestores é feita de acordo com decisões estratégicas tomadas sempre de forma coletiva. “As aplicações seguem critérios de governança que não incluem a alçada individual”, ressalta Medeiros ao explicar que as alocações atendem a estratégias traçadas nas reuniões mensais do Comitê de Investimentos, que por sua vez seguem o Plano Anual de Investimentos aprovado pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração.