Edição 119
Competitividade é uma palavra levada a sério na Funcef, que tem procurado avaliar semestralmente o desempenho de seus gestores. Dessa vez, ocorreu a substituição de um gestor de renda variável que não apresentou boa performance. A fundação prefere não revelar o nome da instituição. Mas, nesse processo, o BBA levou a melhor, já que passou a integrar o time de gestores da Funcef. Segundo o gerente de operações da fundação, Wagner Guido, é feito um ranking diário dos bancos e, após a realização de relatório semestral, ocorre a substituição (se necessária) do lanterninha em rendimentos. “Há transparência nesse processo. As condições são iguais para todos os bancos e mesmo os que deixaram de ser nossos gestores podem voltar ao grupo futuramente”, diz Guido.
Todo o processo de seleção do novo gestor, que incluiu “due diligence”, foi feito pela Funcef, com auxílio da Prandini, Rabbat e Associados (PRA).
Já o gestor substituído estava no grupo há um ano e três meses e, segundo Guido, o último processo desse tipo havia ocorrido há cerca de um ano. “Mas há gestores que estão com a gente desde o início da gestão terceirizada, em 1999”, afirma. No grupo de sete gestores ativos, os mais antigos são o JP Morgan e o Citibank. Apesar da escolha, o BBA deve ainda passar por um teste. Inicialmente a asset receberá cerca de R$ 25 milhões. Quantia essa que deve ser aumentada, de acordo com a performance apresentada. Atualmente, a Funcef tem R$ 700 milhões na gestão terceirizada de renda variável. O BBA venceu recentemente outra concorrência de fundo de pensão. Passou a ser um dos gestores da Sistel.