Sistema reduz os riscos | Consultoria oferece sistema para fundaç...

Edição 155

A Risk Office, empresa especializada na área de gestão de risco, está aproveitando o impacto da Resolução nº 13 do Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGPC) junto aos fundos de pensão para oferecer o seu mais novo produto: um sistema de avaliação de riscos quantitativos. O sistema, formatado para analisar aspectos legais, operacionais, atuariais e de investimentos (riscos de crédito e de mercado), destina-se principalmente à seguradoras, fundos de pensão, assets e outras áreas que demandem esse tipo de análise de risco.
Segundo o consultor da Risk Office responsável pela operação, Francisco Fernandes, a adoção do sistema pode minimizar os riscos das entidades. “O sistema foi desenvolvido para a avaliação de quaisquer tipos de risco e para a observação de boas práticas de gestão de investimentos”.
Pelo sistema, cada área da empresa poderá fazer uma checagem de seus riscos através de perguntas relacionadas a normas de compliance, cujos resultados são informados diretamente e de forma independente à direção. Entre outras coisas, o sistema pode inibir a prática de fraudes na área de benefícios. “Tenho conhecimento de um fundo de pensão que faz anualmente o recadastramento dos seus benefícios e, todo ano, detecta 40 ou 50 benefícios ilícitos”, diz.
O sistema da Risk Office foi desenvolvido originalmente para as seguradoras, que desde o ano passado estão obrigadas a cumprir a Resolução nº 249 da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que é uma espécie de adaptação da Resolução nº 2.554 dos fundos de pensão. “A versão dos fundos de pensão é praticamente a mesma, com mudanças nas áreas de fraudes e de compliance”, diz Fernandes.
Em seguros, o sistema da Risk Office já conta com dois clientes, a Cosesp e a Caixa Seguros. “A demanda deve crescer bastante neste ano, pois no ano passado as seguradoras ainda estavam digerindo a Resolução nº 249”, diz o consultor. “Com a Resolução nº 13 da CGPC, acreditamos que a demanda vai crescer também junto às fundações”.