Edição 105
Desde janeiro deste ano, o fundo de pensão dos funcionários da Philips (PSS) está com os seus serviços de custódia centralizados funcionando a todo vapor. O banco eleito pela fundação foi o Itaú. O processo de seleção do custodiante central começou em janeiro do ano passado, antes ainda da Resolução 2.720 que exigia a centralização da custódia pelos fundos de pensão.
Segundo o responsável pela área de investimentos e conselheiro administrativo da fundação, Antônio Rego Filho, “a PSS via a necessidade de padronizar a precificação dos ativos antes mesmo de a Secretaria de Previdência Complementar (SPC) exigir a custódia centralizada, pois cada gestor tinha critérios próprios para precificar os ativos”, analisa.
Com a custódia centralizada, caíram os custos para a fundação. Antes, cada gestor embutia na cobrança das taxas de gestão seu custo pelo serviço da custódia, encarecendo os serviços. “A cobrança era camuflada, e não sabíamos quanto era a taxa de gestão e quanto era a taxa de custódia”, diz. Esse fator, aliado a uma padronização da precificação dos ativos, evidencia, segundo ele, as vantagens de adotar a custódia centralizada.
Finalizado no início deste ano, o processo de implementação e adaptação dos sistemas da fundação aos do banco levou cerca de um ano. Rego Filho acrescenta que a escolha do Itaú se deu porque, na época, o banco era o único que tinha critérios de precificação dos ativos aprovados pelos demais gestores e custodiantes do mercado. A PSS ocupa o 30º lugar em ativos entre os fundos de pensão, segundo o Top Atuarial.