Citibank fecha primeiro semestre com 26 fundações | Para o direto...

Edição 103

O prazo original previsto pela Resolução no 2829, que era no final do junho passado, movimentou o mercado no primeiro semestre do ano. Em função desse prazo, os principais custodiantes conseguiram aumentar o número de clientes já na primeira metade do ano.
O Citibank, por exemplo, mais que triplicou o número de fundações para as quais presta serviços de custódia e controladoria, saltando de 8 no final de 2000 para 26 em junho passado. “Muitos fundos de pensão não quiseram esperar pela possível prorrogação do prazo e contrataram a custódia centralizada durante o primeiro semestre”, avalia Pedro Guerra, diretor da área de custódia do Citibank. Sem revelar os nomes das novas fundações que entraram para sua carteira de clientes recentemente, em função de não ter autorização dessas, Guerra lembra que já prestava serviços para os fundos de pensão da Xerox, GM, Ford, Alcoa, entre outros.
Com o adiamento do prazo da contratação da custódia para o final do ano, os processos de seleção foram momentaneamente paralisados em julho até meados de agosto. Mas, agora, o mercado volta a ficar aquecido porque os dirigentes das fundações estão percebendo que devem contratar a custódia central até no máximo final de outubro. “Quem ainda não finalizou o processo de seleção, deve escolher o custodiante centralizado nos próximos 60 dias”, prevê Pedro Guerra.