
A Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) divulgou nesta segunda-feira que o segmento de previdência aberta teve uma captação líquida (aportes menos resgates) de R$ 10,0 bilhões no período entre janeiro e agosto de 2025. Embora positiva, a captação líquida acumulada neste ano é 76,5% inferior à registrada no mesmo período do ano passado.
Já considerando-se apenas o mês de agosto, o setor apresentou um saldo líquido negativo de R$ 1,6 bilhão, sendo o segundo pior saldo negativo mensal do ano, superado apenas por junho, com saldo negativo de R$ 2,96 bilhões. Os aportes de agosto somaram R$ 10,7 bilhões enquanto os resgates foram de R$ 12,3 bilhões.
No acumulado dos oito meses deste ano os aportes somaram R$ 111,2 bilhões, representando uma queda de 15,2% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Já os resgates totalizaram R$ 101,2 bilhões no mesmo período de 2025, uma alta de 14,3% em relação ao acumulado do ano passado.
Do total aportado pelos clientes neste ano, até agosto, R$ 101,7 bilhões vieram dos planos VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), R$ 7,7 bilhões dos planos PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e R$ 1,8 bilhão dos planos Tradicionais. Não há informações sobre a subdivisão dos resgates.
O setor de previdência aberta administra recursos da ordem de R$ 1,7 trilhão, atualmente, o equivalente a 13,8% do PIB brasileiro. São mais de 13,6 milhões de planos de previdência privada aberta, sendo 8,5 milhões do tipo VGBL, 3,1 milhões de PGBL e outros 2 milhões de planos Tradicionais.