A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) publicou nesta quarta-feira (19/11) uma nota que esclarece, conforme já havia sido antecipado um dia antes por Investidor Institucional, que nenhum fundo de pensão possue investimentos no Banco Máster, cuja liquidação foi decretada pelo Banco Central na terça-feira (18/11). O banco também foi alvo, no mesmo dia, de uma operação de busca e apreensão por parte da Polícia Federal, que cumpriu 25 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão.
Segundo a nota da Previc, o sistema de fundos de pensão, composto por 265 entidades, “não possui aplicações ou posições em ativos financeiros do Banco Master, conforme consulta realizada pela equipe técnica de auditores da Previc em sua base de demonstrativos mensais de investimentos. Essa base reúne as informações oficiais sobre as operações realizadas pelos planos previdenciários administrados pelas entidades fechadas de previdência complementar”.
A nota esclarece ainda que entidades como RioPrevidência e outras que mantinham recursos aplicados no Banco Máster não são fundos de pensão, cuja fiscalização é feita pela Previc, mas sim Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), cuja fiscalização é feita pela Secretaria de Regime Próprio e Complementar (SRPC).
A autarquia finaliza informando aos participantes e assistidos de fundos de pensão que nenhum recurso do sistema foi afetado pela liquidação do Banco Master. “Todo o patrimônio previdencial (dos fundos de pensão) está preservado e o pagamento mensal dos benefícios previdenciários segue normalmente no âmbito das entidades fechadas de previdência complementar”, diz a nota.