O Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, contratou o BTG Pactual e a Franklin Templeton para operar seus investimentos no exterio. Elas dividirão cerca de R$ 800 milhões, sendo R$ 400 milhões cada uma, que aplicarão diretamente em ativos no exterior através de fundos exclusivos. O processo seletivo para a contratação dos dois gestores cotou com a participação de 18 gestores.
“Dividir a alocação em duas gestoras é salutar porque gera concorrência entre as estratégias de cada uma e aumenta a diversificação na nossa carteira. Além disso, ampliamos a transferência de tecnologia para o Postalis, já que teremos relacionamento com casas que possuem visões diferentes e complementares”, avalia o gerente de investimentos da fundação, Ruy Nagano.
Com as novas alocações no exterior, o Postalis aumentará a participação desta classe de ativos na carteira para cerca de 9%, na média dos planos BD e Postalprev, próximo do limite legal autorizado para as entidades fechadas de previdência complementar, que é de 10%. A expectativa é captar ganhos de rentabilidade com a valorização do dólar provocada pela recuperação da economia norte-americana, mas os gestores também poderão apresentar oportunidades em outras partes do mundo.
A fundação deve buscar mais um gestor para a carteira de renda variável local, hoje administrada pela Vinci Partners, com R$ 1 bilhão. Serão mais R$ 600 milhões nesta classe de ativos a serem destinados ao novo gestor, a ser escolhido.