
O Ministério da Previdência Social divulgou na última quinta-feira (30/10) o Painél Estatístico da Previdência Complementar, referente ao segundo trimestre deste ano, apontando que as entidades abertas e fechadas fecharam esse período com um patrimônio somado de R$ 3,104 trilhões, sendo R$ 1,744 trilhões das EAPCs e R$ 1.360 das EFPCs.
O resultado do segundo semestre representa um crescimento de 5,47% em relação ao final do ano passado, quando abertas e fechadas somavam R$ 2,943 trilhões, sendo R$ 1,639 das EAPCs e R$ 1,304 das EFPCs. Na comparação do mesmo período, os ativos das abertas cresceram 6,41% enquanto o das fechadas evoluiu 4,29%.
Na segmentação por classe de ativos, ao final do segundo trimestre as abertas aplicavam 66,28% da sua carteira de investimentos em títulos públicos federais, 29,52% em outros tipos de renda fixa, 3,14% em renda variável e 1% em outros investimentos. Já as fechadas alocavam 65,30% em títulos públicos federais, 21,33% em outros tipos de renda fixa, 7,74% em renda variável, 2,35% em imóveis e 3,27% em outros ativos.
Na segmentação por tipo de planos, as abertas tinham 80,26% dos seus recursos em planos do tipo VGBL, 15,92% em planos PGBL e 3,82% em planos tradicionais. Já as fechadas tinham 56,43% dos recursos em planos de Benefício Definido (BD), 14,80% em planos de Contribuição Definida (CD) e 28,77% em planos de Contribuição Variável (CV).
Das 309 entidades que compõem a previdência complementar, 13 são EAPC administradas por bancos, 30 são EAPC administradas por seguradoras, 19 são EFPC com patrocínio instituído, 168 são EFPC com patrocínio privado, 34 são EFPC com patrocínio público estadual, 32 são EFPC com patrocínio público federal e 13 são EFPC com patrocínio público municipal.
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