Edição 120
O Instituto de Previdência do Município de São Paulo (Iprem) está recebendo US$ 1 milhão do ProPrev – programa criado em 2001 e financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela União para modernizar a infra-estrutura dos regimes próprios de Estados e municípios. Os recursos, que serão utilizados pelo Iprem para modernizar o seu parque de informática, já estão disponíveis no Ministério da Previdência e são a fundo perdido. Segundo o superintendente do Iprem, Alencar Ferreira, a modernização dos sistemas de informática deverá estar concluída no prazo de 1 ano.
Hoje, metade dos equipamentos de informática do instituto são alugados. Além disso, segundo Ferreira, o software produzido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP), que deveria armazenar um banco de dados e o cadastro dos servidores participantes, não funciona a contento. “Fizemos uma má compra e estamos processando a fabricante do sistema”, queixa-se ele. “Mas, junto com a ação, também estamos providenciando a compra de um novo software”.
De acordo com Ferreira, a escolha do programa e dos equipamentos de informática será definida por uma consultoria, a ser escolhida por meio de licitação nos próximos meses. A expectativa é que, dentro de um ano, todos os novos equipamentos já estejam instalados e funcionando.
O ProPrev abrange seis municípios São Paulo, Vitória, Belém, Campo Grande, Salvador e Joinville –, que irão dividir US$ 7 milhões em recursos. Metade desse valor vem da União e a outra metade, do BID.
Programa previne erros no DAIEA
Aconsultoria Drive colocou em sua página da Internet um programa que
corrige erros no preenchimento de arquivos gerados no padrão XML Anbid, utilizados pelos fundos de pensão na hora de completar o DAIEA. “É comum que campos obrigatórios do formulário, que é extenso, fiquem sem preenchimento. Ou que, na correria, se digite letras no lugar dos números referentes aos ativos financeiros”, lembra Edmundo Barrios, presidente da consultoria.
A padronização do envio de dados entre bancos e fundos de pensão foi feita pela própria Anbid, para igualar os diferentes padrões de arquivos produzidos pelas instituições – o XML substitui arquivos antes enviados como TXT ou mesmo DOC. O serviço, gratuito, está disponível no site desde o último dia 7, e tem recebido uma média de 81 acessos por dia.