Edição 111
Os trinta maiores fundos de pensão do País fecharam os contratos da custódia centralizada dentro do prazo estipulado pela Secretaria de Previdência Complementar, 31 de dezembro. Segundo o coordenador de investimentos da SPC, Fábio Ohara Ishigami, o primeiro mapeamento da contratação do custodiante central foi positivo.
Entre as 15 maiores fundações, Previ (1º), Centrus (6º) e Real Grandeza (12º) deixaram para fechar a custódia quase no último minuto. O fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil, Previ, e o dos funcionários do Banco Central, Centrus, acabaram contratando o Banco do Brasil, conforme já se cogitava pelo mercado. Já a Real Grandeza contratou o Citibank.
A SPC ainda não tem o mapeamento completo da contratação e implementação da custódia pelo sistema, que totaliza cerca de 360 fundações. O levantamento completo deve estar pronto nos próximos dias. De acordo com o coordenador de investimentos da SPC, ele só poderá enxergar se a custódia está funcionando quando a SPC receber no início de abril o Demonstrativo Analítico de Investimentos e Enquadramento das Aplicações (DAIEA) do primeiro trimestre. Fábio Ohara diz que a maior preocupação da SPC é com as fundações de pequeno porte. “A contratação da custódia significou aumento dos custos”, admite o executivo. Ele lembra, porém, que as penalidades para quem não cumpriu os prazos serão aplicadas.