Descruzamento lidera fusões | CSN e Cia. Vale do Rio Doce protago...

Edição 116

As duas maiores fusões e aquisições do País no período, registradas pela Thomson Financial, estão relacionadas ao descruzamento de ações da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Na primeira transação, de US$ 1,4 bilhão, Previ e Bradesco compraram 31% da Valepar (holding que controla a Vale). Já na segunda, de US$ 1,2 bilhão, a Vicunha passou a controlar a CSN, vendendo sua parte na CVRD para a Previ e Bradesco, que também saíram da CSN. Com a transação, a participação da Vicunha na siderúrgica subiu de 16,3% para 48% e a CSN deixou também de ter participação na Vale.
No terceiro lugar do ranking, a Telecom Americas (formada pelo consórcio Bell Canada International (BCI), America Móviles e o grupo americano SBC) comprou da Algar a operadora Tess. Ainda em 2001, a parceira Bell South (controladora da BCP) poderia exercer opção de compra de 50% das ações, mas preferiu abrir mão do negócio. Ainda em relação ao Brasil, a Molson disputou com a Heineken até o último minuto a aquisição da Kaiser. Quem levou a melhor foi a canadense Molson que, posteriormente, vendeu 20% da Kaiser para a Heineken, por US$ 220 milhões.
Entre os negócios internacionais, a fusão da Chevron e da Texaco, que têm 61% e 39% de participação, respectivamente, criou o quinto maior conglomerado de petróleo do mundo e o segundo dos Estados Unidos. A marca Texaco foi mantida na Europa, África, Caribe, América Central e América do Sul. No mercado americano, a marca utilizada é a Chevron.