Novo limite reduz os ganhos das fundações

Edição 6

A redução de 7% para 3% dos recursos que os fundos de pensão podem
emprestar aos participantes está comprometendo a rentabilidade de
várias entidades

A redução de 7% para 3% dos recursos que os fundos de pensão podem
emprestar aos participantes está comprometendo a rentabilidade de
várias entidades.
Para as fundações, o empréstimo pessoal é um bom negócio, uma vez
que os juros dos empréstimos pessoais superam as taxas que a entidade
pode conseguir na renda fixa. E isso com um risco praticamente zero, já
que as prestações são descontadas da folha de pagamento do
participante.
“O empréstimo ao participante dá uma ótima rentabilidade”, afirma Fábio
Mazeu, presidente da Metrus. A fundação abriu seu programa de
empréstimo pessoal no início de outubro, cobrando juros mensais de
2,61% mais TR, enquanto o CDB está rendendo 1,90% ao mês. Com a
procura, em pouco mais de um mês o programa bateu no teto de 3% do
patrimônio (de R$ 77 milhões no caso da Metrus).
“Atendemos 2.200 pessoas entre o início de outubro e 10 de novembro,