Queda no acumulado de 1 mês no Brasil

Edição 59

Os indicadores das bolsas brasileiras apresentam significativos
movimentos de queda na posição de 1 mês acumulado, até 18 de junho

Os indicadores das bolsas brasileiras apresentam significativos
movimentos de queda na posição de 1 mês acumulado, até 18 de junho.
Grande parte dessa queda é ainda consequência das desvalorizações de
maio, quando rumores de que a Argentina poderia fazer mudanças na sua
política cambial levaram os investidores a venderem posições. A
proximidade das eleições na Argentina, longe de trazer tranquilidade aos
investidores, faz com que eles coloquem as barbas de molho, pois as
mudanças geralmente ocorrem após os pleitos. Na variação de 6 meses a
alta é significativa por qualquer indicador que se use, do FGV-100 ao
Ibovespa.

Pequena alta nos índices dos Estados Unidos
As bolsas de valores dos Estados Unidos apresentam pequena variação
positiva no acumulado de 1 mês até 18 de junho, enquanto a bolsa do
Japão teve alta expressiva no mesmo período, de 6,04%. Por enquanto, o
temor de uma elevação das taxas de juros nos EUA parece ter refluido, o
que explica a alta das bolsas de valores. Em seis meses, tanto as bolsas
dos Estados Unidos quanto Japão apresentam alta.

Real desvaloriza 5,65% em 1 mês
O Real continua a ser a moeda da cesta que analisamos com maior
oscilação nos períodos de 1 mês e 6 meses. No período de 1 mês a
moeda brasileira apresentou desvalorização de 5,65% em relação ao
dólar, seguida do marco alemão que desvalorizou 3,17% e do peso
chileno com perdas de 2,90%. No acumulado de 6 meses a desvalorização
do Real é de 31,64%.