UAM volta ao primeiro lugar entre os administradores privados

Edição 52

A administradora do Unibanco volta ao pódio dos fundos de pensão

A Unibanco Asset Management (UAM) voltou à tomar a dianteira entre os
maiores administradores privados de recursos de fundações, após ter
perdido a liderança para o Itaú, no Top Asset anterior. A UAM fechou 98
com R$ 3,262 bilhões de investidores institucionais sob sua gestão,
exatamente
R$ 140 milhões a mais que o Itaú, que declarou R$ 3,122 bilhões.
De acordo com o diretor de institucionais da empresa, Ailton Garcia, a
dianteira não permite uma situação de conforto. “A diferença é muito
pequena, pode ser que durante este semestre nós vamos ficar trocando
de lugar. Nós temos muito respeito pelos nossos concorrentes”, diz Garcia.
No primeiro semestre do ano passado, a diferença que separava os dois
administradores era menor. O Itaú liderava com R$ 2,969 bilhões, R$ 129
milhões a mais que a UAM, que tinha R$ 2,84 milhões.
A captação da UAM no ano passado foi bastante pulverizada, comenta
Garcia. Foram fechados 18 novos negócios com fundos de pensão e, por
outro lado, houve um volume igualmente significativo de novos
aportes. “Foi um crescimento consistente, resultado de um trabalho bem
focado que desenvolvemos há muitos anos”, acrescenta.
Ele ressalta, ainda, que o acerto na alocação de recursos entre renda fixa
e renda variável levou a uma boa rentabilidade no ano. “O nosso rigoroso
processo de investimento e controle de risco permitem resultados
consistentes no longo prazo”.
O Unibanco administra recursos de terceiros desde 1957, e de investidores
institucionais desde 1979. Em 1994, foi pioneiro na criação de uma
empresa administradora de recursos independente, a UAM, que hoje, tem
cerca de 200 fundações como clientes – em fundos mútuos, exclusivos e
carteiras administradas. A área institucional fechou ainda mais um negócio
com uma empresa de previdência aberta e outro com uma seguradora,
em 98.