Eleições para a diretoria I – Previ

Edição 213

Três chapas deverão homologar, até o final de março, sua participação na eleição da nova diretoria da Previ. A votação será realizada no período de 17 a 27 de maio e envolverá 178 mil associados em todo o País. Para mandatos de quatro anos – que vigoram a partir de 1º de junho de 2010 – , serão eleitos os diretores de Administração e de Planejamento, além de um titular e um suplente para o Conselho Deliberativo e Fiscal e dois titulares e dois suplentes para o Conselho Consultivo do Plano 1 e para o Conselho Consultivo do Previ Futuro.Uma das chapas concorrendo é a Unidade Previ, de situação, que conta com Paulo Assunção de Souza, aposentado do Banco do Brasil, como nome para a diretoria de Administração. Atualmente, Assunção é membro do conselho de administração da Neoenergia. Para a diretoria de Planejamento, o nome escolhido pela chapa é de Vitor Paulo Camargo Gonçalves, um dos membros do Conselho de Administração da Kepler Weber.Outra chapa é A Semente, apontada como crítica à atual gestão, que escolheu Valentim Antunes como candidato a diretor de Administração e Olga Helena Aragon Bonatto Cansiglieri como diretora de Planejamento.Há ainda a chapa Nova Previ, que tem em sua formação membros do PSTU, que escolheu Dilson Guths como seu nome para a diretoria de Administração e Ângelo Argondizzi Marcelino como diretor de Planejamento.O comando da Previ também deverá mudar em maio, quando termina o segundo mandato do atual presidente da fundação, Sérgio Rosa. O nome mais cotado para substituir Rosa é do diretor de Participações da Previ, Joílson Ferreira. Assim como o presidente, outros dois diretores – de Participações e Investimentos – são escolhidos diretamente pelo Banco do Brasil e aprovados pelo Conselho Deliberativo da Previ. Contudo, tanto Joílson Ferreira (Participações) como Fábio Moser (Investimentos) ainda têm dois anos no exercício.No início de março, a Previ anunciou seus resultados referentes ao ano passado. No Plano 1 (Benefício Definido), a rentabilidade atingida foi de 28,25%, enquanto o retorno obtido no Previ Futuro (Contribuição Definida) chegou a 27,16%. A meta atuarial – de 10,10% pelo INPC+5,75% – foi superada em ambos os planos. O Plano 1 teve resultado positivo de R$ 17,89 bilhões após “computadas todas as receitas oriundas dos investimentos e deduzidas todas as despesas com pagamento de benefícios, correção das reservas atuariais, despesas administrativas e outras despesas menores”. Somado ao resultado de anos anteriores, o superávit acumulado do Plano 1 chega a R$ 44,2 bilhões.