21-08-2015 – 11:54:15
Grandes assets como T. Rowe Price, Legg Mason, Principal Global Investors e Goldman Sachs estão com pedidos de registro de novos ETFs (Exchange Traded Funds) na SEC (Security Exchange Commission). Alguns gestores também se movimentam para adquirir áreas de ETFs de outras assets, como é o caso da New York Life e da Janus Capital, que agora tem Bill Gross (ex-Pimco) em seu time de gestores, de acordo com reportagem da publicação americana Pensions and Investments.
“O aumento do uso de ETFs definitivamente está sendo impulsionado em grande parte pelos institucionais. Eles estão usando os ETFs para ganhar exposição em mercados que ainda não eram acessados”, explica Justin White, sócio-consultor da Casey Quirk.
Uma recente pesquisa da publicação americana Pensions and Investments mostra que 34% dos gestores de planos de benefícios definidos e endowments dizem que usam ETFs. Do total, 25% disseram que planejam aumentar o uso de ETFs. Apenas 14% dos não-usuários pesquisados disse que não pretende ampliar o uso de ETFs.
Uma pesquisa da PwC aponta que o mercado de ETFs deve chegar a US$ 5 trilhões em 2020. Atualmente, já são US$ 2,6 trilhões em ativos aplicados nesses fundos. “Os investidores gostam da transparência, da eficiência fiscal e da capacidade de entrar e sair rapidamente de estratégias diárias”, diz Thomas Hoops, vice-presidente e chefe de desenvolvimento de negócios executivo da Legg Mason.
Outra razão apontada por especialistas é a migração parcial dos recursos aplicados em estratégias ativas que vão para os fundos passivos (ETFs). As assets que estavam mais focados em gestão ativa de fundos tiveram que se adaptar ao novo momento de mercado e, por isso, estão disputando um espaço no segmento de ETFs.