Bram prepara macroalocação no exterior para fundações

20-05-2015  –  12:06:48

 

A Bradesco Asset Management (Bram) já conta com uma família de fundos que aplicam no exterior, com produtos com o foco específico em Estados Unidos, via o fundo de BDRs, Europa e ‘Australasia’ – que considera os asiáticos emergentes, exclui o Japão e inclui a Austrália –, com os quais tem parcerias com assets locais (Lazard na Europa, e Mitsubishi Asset no ‘Australasia’). “Estudamos lançar um fundo só de Japão, país desenvolvido com outras taxas de crescimento, enquanto o sudeste asiático, mais a China e a Austrália, tem uma dinâmica mais parecida com a dos emergentes”, diz Luis Guedes, gestor sênior da Bram. Além disso, a gestora do Bradesco conta ainda com dois fundos de América Latina, um com e outro sem exposição ao Brasil.

Todos esses fundos, através de um comitê mensal, são compilados em um fundo global da Bram, que a asset pretende começar a oferecer aos institucionais, quando eles estiverem mais familiarizados com produtos que teham exposição internacional. “Vamos tentar gradualmente, à medida em que o institucional se sinta mais confortável, que ele venha a iniciar esse tipo de macroalocação”, afirma Guedes. “Já temos o fundo global rodando, e a adesão das fundações deve ocorrer muito em breve. Já temos visto movimentos, em especial das grandes entidades, de migração para essa estrutura”, acrescenta o executivo.

No caso dos fundos de Latam, o gestor Pedro Villani da Bram é quem faz as alocações, que estão concentradas principalmente no México, com posições menores na Colômbia, Peru e Chile. “O fundo de Latam da MSCI tem uma concentração grande em Brasil, e chegamos à conclusão que o investidor local queria um fundo de América Latina sem Brasil”, pontua Villani.