Edição 114
Fazer a edição do Top Asset é sempre um grande esforço e uma grande responsabilidade para todos nós que fazemos Investidor Institucional. O trabalho começa na nossa área de pesquisa, que envia os questionários para as assets. Ao chegarem as respostas, o que nem sempre acontece dentro da data limite estabelecida no questionário, começa o trabalho de conferência dos dados, transferência desses para uma planilha para serem tabulados, rankeados e definidos os maiores e os mais focados por área.
O passo seguinte é, com base no resultado do rankeamento, entrevistar os dirigentes das assets para conhecer suas estratégias de mercado e saber suas opiniões sobre as áreas nas quais se destacaram. Enquanto isso, a diagramação vai editando as tabelas nas páginas, aguardando pelas reportagens feitas com as assets. Tudo isso num prazo normalmente exíguo, “para ontem” como se diz.
Ao final, entretanto, olhando os números já todos organizados na revista, os quadros das maiores e das mais focadas assets prontos, as reportagens escritas e editadas, temos uma sensação extremamente boa. A sensação de termos vencido as dificuldades, cumprido um prazo que parecia impossível. Pode até parecer pieguice, mas é isso mesmo, é assim exatamente que nos sentimos ao final de uma edição como a Top Asset!
Bem, em termos de ranking algumas pequenas surpresas. O Itaú, que ao final do ano passado comprou a LAM, ultrapassa o Bradesco na área de gestão de recursos, passando a ocupar a segunda posição no ranking. O Bradesco, que ocupava a segunda posição no ranking anterior, cai para a quarta neste. Já a Caixa Econômica Federal sobe uma posição, para o terceiro lugar neste ranking, e a UAM ultrapassa o HSBC e passa a figurar na quinta posição.
O que não é surpresa para ninguém é a liderança da BB Administração de ativos, com R$ 60 bilhões. Nos últimos tempos o BB tem feito um grande trabalho para ampliar seus negócios, estabelecendo um relacionamento mais estreito com os fundos de pensão e buscando novos nichos, como a área corporate, na qual passa a ser líder. Os numeros estão à disposição a partir da página 35.
Outra reportagem bastante importante desta edição é a que mostra os números da área de previdência dos principais estados da Federação. Neles, vemos com preocupação que os valores pagos aos inativos e pensionistas já ultrapassa o serviço da dívida de muitos. O rombo da previdência, como se torna cada vez mais claro, não está no pequeno déficit do setor público mas na verdadeira sangria do setor público