Certificação: um grande passo

Edição 271

Esta é a segunda edição do Guia dos Fundos Imobiliários, publicado pela revista Investidor Institucional com base em estudo desenvolvido pela Aditus Consultoria de Investimentos. O estudo inclui uma análise e classificação de 89 fundos imobiliários, listados em Bolsa e expurgado apenas daqueles com grandes intervalos sem negociação em suas cotas. O objetivo do guia, com a apresentação dos fundos de melhor desempenho em vários indicadores de investimento, é dar ao leitor uma idéia de quem é quem nessa classe de ativos.
Em cada indicador de investimento fizemos a relação dos Top5, que são os melhor posicionados. Os que conseguiram a proeza de estar nos Top5 dos 7 indicadores analisados, condição atingida por apenas 11 fundos entre os 89 que participam do estudo, são sem dúvida os melhores. A seguir vêm os 3 fundos presentes nos Top5 de 6 indicadores e depois os 8 fundos presentes nos Top5 de 5 indicadores. E assim sucessivamente com os fundos que são Top5 em 4 indicadores, 3 indicadores, 2 indicadores e um indicador. Além disso, relacionamos os fundos dando um perfil de cada um (ver especial a partir da página 16).
Além do guia dos fundos imobiliários, esta edição traz também reportagem sobre a estratégia das corretoras de valores que estão aproveitando a abertura do Refis para renegociar suas dívidas fiscais e assim ficar em condições reestruturar suas operações, vendendo ou fazendo parcerias com outras instituições do mercado. Várias já seguiram nesse caminho, inclusive a tradicional corretora Souza Barros, nascida em 1928, um ano antes do famigerado crash da bolsa de Nova York, conforma relata o repórter Lucas Bombana na reportagem à página 64.
Esta edição traz também os detalhes sobre a portaria que entrou em vigor em maio último e estabelece os padrões para a certificação dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS). De uma forma coerente e realista, a portaria estabelece 4 níveis de certificação, sendo que o mais rígido, de investidor profissional, deve valer apenas para institutos com carteira de investimentos superior a R$ 1 bilhão segundo projeções feitas pelo diretor do departamento de RPPS do Ministério da Previdência, Narlon Gutierre Nogueira.
O processo de certificação não será obrigatório, mas como bem lembra Nogueira na entrevista concedida à repórter Ana Carolina Cortez, tem a capacidade de gerar uma competição saudável no sistema. Segundo ele, quando um instituto obtém a certificação, os institutos vizinhos são induzidos pelas suas prefeituras a obter pelo menos igual atestado de qualificação, elevando assim o nível técnico do sistema. “Os municípios que não têm o CRP administrativo terão um motivo extra agora para buscar a regularização”, explica Nogueira.