Aumenta o risco de ações judiciais

Esta edição de Investidor Institucional, que fecha 2013, traz um especial com a relação dos 17 profissionais homenageados com o Troféu Benchamark, eleitos por votação direta das assets, fundos
de pensão, RPPS e consultores (ver critérios da eleição na página 16). Embora o nome do troféu seja novo, não é a primeira votação que fazemos para escolher os melhores profissionais do mercado de investimentos. Começamos a fazer isso no ano de 2000 e repetimos a pesquisa seis outras vezes desde então, sendo esta a 7ª edição do Troféu Benchmark. A todos os eleitos, parabéns.
Além do especial com os melhores profissionais do mercado de gestão de recursos eleitos, esta edição de Investidor Institucional traz também reportagem mostrando o crescimento dos riscos associados a processos judiciais que dormitam nos armários dos fundos de pensão. Segundo reportagem à página 38, que entrevista o economista Cláudio Munhoz, da consultoria CM2, o chamado exigível contingencial provável dos 30 principais fundos de pensão saltou de R$ 7,41 bilhões para R$ 9,08 bilhões de dezembro de 2011 para dezembro de 2012, ou seja, no período de um ano. Parte importante disso é conseqüência da ação do que Munhoz chama de “indústria de ações judiciais contra os fundos de pensão”, perpetrada por escritórios especializados em representar participantes de planos fechados em causas envolvendo migração de planos, mudanças de juros atuariais e de tábuas atuariais, entre outras. Ele recomenda ações de comunicação nas fundações e uma ação estratégica do sistema fechado, juntamente com a Previc, para barrar essa tendência.
E num momento em que quase todos estão se perguntando até quando poderão ir as NTN-Bs longas, vale a pena uma visita à página 42 desta edição, que mostra o dilema dos que adotaram a marcação a mercado das carteiras no ano passado, e com isso conseguiram maximizar os resultados naquele ano. Neste ano, a maioria que marcou a mercado a 3% no ano passado está sofrendo com a subida das taxas, que podem chegar ou até superar 7% no início
do ano que vem (pelo menos é o que muitos estão acreditando). Muitas fundações estão começando a considerar a possibilidade de voltar a marcar na curva.