A vez dos ativos alternativos

Edição 336

Esta edição de Investidor Institucional traz como tema especial os investimentos alternativos, incluindo nessa classe vários tipos de ativos ilíquidos nos quais a participação dos fundos de pensão é tradicionalmente pequena mas que, devido à queda da taxa de juros verificada nos últimos anos, vem ganhando espaço nas carteiras desses investidores.
Em muitos países com economia estabilizada e taxas de juros baixas há décadas, os investimentos em ativos alternativos frequentam os portfólios dos institucionais há muito tempo, sejam através de FIPs de modelagem clássica que investem em empresas de rápido crescimento ou FIPs de infraestrutura e florestais, que por serem descorrelacionados com os ativos mais tradicionais do mercado acabam reduzindo a volatilidade das carteiras. No Brasil, onde a taxa de juros vem caindo há poucos anos, têm crescido na mesma proporção o número de gestores de fundos alternativos e a disposição dos investidores de avaliar seus produtos. Nosso especial sobre os alternativos foca em FIDCs, FIPs florestais e demais estratégias.
Nesta edição tratamos ainda de um tema que embora seja relativamente novo para os fundos de pensão, que nunca precisaram disputar seus participantes no mercado, agora começa a ganhar importância. Trata-se do uso de estratégias de marketing, da forma como fazem as seguradoras e os bancos, para atrair clientes. Os fundos de pensão têm que aprender essas técnicas para atrair novos participantes aos planos famílias e para conseguir aportes adicionais relevantes. Alguns já estão fazendo a lição de casa.
Outro tema que não deixamos passar foi o fato de o novo Conselho Deliberativo da Abvcap contar agora com duas representantes do sexo feminino, o que ainda é pouco mas já é o dobro da participação do Conselho anterior, no qual só Marina Procknor participava. Neste ano, além da reeleição de Marina, foi eleita também Priscila Rodrigues.
Boa leitura a todos!