Edição traz premiados e crédito privado

Edição 381

Esta edição de Investidor Institucional traz a relação dos 22 profissionais de investimentos mais admirados pelo mercado e que foram eleitos pelo voto direto de seus pares como os melhores em suas respectivas áreas de atuação. A votação, realiza em dois turnos e com o cuidado de evitar que profissionais de uma categoria votassem ou fossem votados pela mesma categoria, mobilizou neste ano um total de 521 instituições na votação em 2º turno — um avanço expressivo sobre as 437 votantes do ano passado. Entre as votantes deste ciclo estiveram 153 EFPCs, 239 RPPS, 92 gestoras de recursos e 37 consultorias atuariais, de investimentos e jurídicas.

Criada no ano 2000, a premiação só foi interrompida entre 2019 e 2023 devido à pandemia, mas foi retomada no ano passado e volta a ganhar escala neste ano. A intenção de Investidor Institucional ao criar a premiação há 25 anos era de valorizar o trabalho dos profissionais que dão o melhor de si em suas respectivas áreas de atuação. Deixamos, portanto, nossos parabéns aos eleitos, que são apresentados aos nossos leitores a partir da página 20, através de um pequeno perfil acompanhado de suas visões sobre o momento.

Essa edição traz também uma cobertura aprofundada sobre o mercado de crédito privado, que chega ao fim de 2025 em um ambiente técnico e desafiador. Os spreads comprimidos, o ajuste observado em outubro e a preocupação crescente com a saúde das companhias levaram os gestores a elevarem o caixa e reavaliarem riscos. Mesmo assim, a captação continua positiva, e tanto SulAmérica quanto Bradesco Asset destacam que a correção recente pode marcar o início de um novo ciclo, com prêmios voltando gradualmente a níveis mais atrativos — especialmente nas debêntures incentivadas e nas estratégias de crédito tradicional em CDI.

Por fim, apresentamos uma entrevista exclusiva com Marcelo Mello, que faz uma leitura sobre o cenário macro. Ele projeta a Selic entre 11,5% e 12% ao fim de 2026, independentemente do resultado eleitoral, e reforça que a continuidade da queda dos juros dependerá de um compromisso firme com a ortodoxia fiscal. Sem isso, acredita que o movimento de queda dos juros de 2026 não passará de um “voo de galinha” e a taxa básica voltará a subir novamente em 2027.