O Ibovespa, principal índice da B3, fechou em alta de 0,77% nesta segunda-feira (10/11), aos 155.257 pontos, registrando o 11º recorde de fechamento consecutivo e a 14ª valorização seguida. A sequência positiva reflete o bom humor do mercado internacional, especialmente em Wall Street, onde a redução nas preocupações sobre uma possível bolha no setor de tecnologia e a expectativa de um acordo que evite o shutdown do governo americano impulsionaram os índices. No cenário doméstico, investidores aguardam a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve detalhar as razões para a manutenção da taxa Selic na última reunião.
Com o resultado desta segunda, o Ibovespa acumula alta de 3,82% em novembro e avanço de 29,08% em 2025. Entre as ações de maior peso no índice, Vale subiu 0,66%, enquanto Petrobras avançou 0,88% (ON) e 0,56% (PN). No setor financeiro, Bradesco teve alta de 1,56% (ON) e 1,87% (PN), ao passo que o Banco do Brasil recuou 0,48%.
O dólar acompanhou o clima favorável nos mercados e fechou em queda de 0,53%, cotado a R$ 5,31. Foi a quarta baixa consecutiva da moeda americana, sustentada pela melhora do apetite global ao risco e pela perspectiva de um acordo que evite a paralisação do governo dos Estados Unidos.
Declarações feitas por dirigentes do Federal Reserve (Fed) também influenciaram o câmbio. O diretor Stephen Miran defendeu um corte de 50 pontos-base nos juros em dezembro, enquanto Mary Daly, presidente do Fed de São Francisco, afirmou que é preciso evitar manter juros altos por muito tempo, embora ainda veja necessidade de política monetária restritiva.