Cascavel estuda previdência complementar

Edição 240

O presidente do Instituto de Previdência de Cascavel (IPMC), Ângelo Malta, levou proposta ao prefeito Edgar Bueno, de criação de uma comissão para discutir projeto de previdência complementar para os servidores municipais.

O tema foi proposto logo após a aprovação de novas regras para as aposentadorias especiais pela Câmara dos Vereadores do município. O IPMC ainda tem um fluxo de caixa positivo, pois arrecada por mês cerca de R$ 2,7 milhões e paga aproximadamente R$ 2,3 milhões em benefícios. Porém, com o aumento dos compromissos com os inativos, a balança tende a ficar negativa no futuro.

“Vai chegar uma época em que essa conta não vai fechar e nós temos que tomar alguma providência. O governo federal já tomou essa providência, que foi estabelecer um teto para a aposentadoria dos servidores federais”, diz Malta. Ele defende a proposta de estabelecimento de teto para a previdência dos novos servidores igual do INSS. A complementação acima do teto ficaria a cargo de um fundo de pensão, que funcionaria com aportes voluntários tanto dos servidores quanto do ente público, a exemplo do modelo aprovado pelo Congresso Nacional para os servidores dos três poderes da União.

O instituto tem atualmente 1500 assistidos e 7300 servidores da ativa. O RPPS possuía uma carteira de investimentos de R$ 115 milhões em dezembro de 2011, segundo dados do Ministério da Previdência Social.