Edição 227
Apesar de não descartar possibilidade de migração dos planos para a Previ, Economus trabalha para aprimorar governança
Com a compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, no fim de 2008, muita gente começou a dar como líquida e certa a transferência dos planos hoje administrados pelo Economus para a Previ, e as especulações sobre o futuro da entidade patrocinada pelo banco paulista começaram.
No sistema, imagina-se que seria natural a concentração dos planos em uma única entidade, como forma de reduzir custos. Há muitos comentários, mas nenhuma confirmação.
Atendendo a um pedido de entrevista feito por Investidor Institucional, Sergio Iunes Brito, que assumiu recentemente a superintedência do Economus, não quis entrar em muitos detalhes sobre o assunto. Ele disse que a possibilidade de migração dos planos para a Previ é levada em conta. Por outro lado, o novo diretor superintendente mostrou que sua missão é seguir trabalhando no fortalecimento do Economus. “Pelo fato de o BB ser o patrocinador do maior fundo de pensão da América Latina, a Previ, essa possibilidade [de os planos passarem a ser administrados pela Previ] faz parte dos estudos realizados em conjunto pelo Economus e pelo Banco do Brasil. É bom ressaltar que, ao falarmos em Economus, não nos restringimos apenas à entidade fechada de previdência complementar, haja visto que o Economus administra planos de saúde para mais de 50 mil vidas, entre participantes e dependentes. Neste contexto, aliado ao fato de [a fundação] atuar no maior mercado econômico-financeiro do País, a perenidade do Economus apresenta-se como uma alternativa forte, afirmou.